Quem somos
A CTI – Comunidade Teatral Independente, surgiu em 2003 por intermédio do projeto denominado “Portal do Samba”, gerido pelo Senac Rio unidade localizada em Irajá, com a coordenação de Renato Neves. No mesmo ano surgiu a Oficina de Talentos em Teatro com o professor Ribamar Ribeiro, que chegou na instituição convidado para dirigir o espetáculo “É isso aí Irajá” de Nei Lopes e músicas de Ruy Quaresma. Este espetáculo, participou do Prêmio Paschoalino em 2004, na cidade de Angra dos Reis realizado pela FETAERJ – Federação de Teatro Associativo do Estado do Rio de Janeiro e ganhou diversos prêmios entre eles de melhor espetáculo e cumpriu 2 meses de temporada no Teatro Miguel Falabella Rio de Janeiro.
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Muitas pessoas que passaram pelo curso de teatro do Senac Rio, tiveram o seu primeiro contato com a arte, tendo a oportunidade de assistir, fazer e ter a vivência teatral, muitas vezes encontrando uma nova perspectiva profissional. Ao avançar dos anos, várias turmas se formaram, e com isso, houve a necessidade de criar um movimento artístico, antes de nome CTI – Comunidade Teatral de Irajá e hoje como Comunidade Teatral Independente.
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É uma história caracterizada por um movimento ético teatral, com o intuito de desenvolver arte crítica e pensamento criativo em suas mais diversas formas: teatro, iluminação, figurino, cenografia, direção, dramaturgia dentre outros.
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A CTI que é filiada a FETAERJ, em 2010 foi homenageada com o Prêmio Paschoalino Especial do Júri, pelo conjunto de ações realizada e fomento a arte no subúrbio carioca, na ocasião em Irajá. A formação de plateia foi um dos maiores objetivos, durante os 8 anos que o projeto perdurou, já que no bairro não contava com nenhum equipamento cultural e todas as atividades artísticas eram gratuitas para toda família que deixam de acompanhar suas novelas, para assistir nossos espetáculos.
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Em 2011 após a produção do espetáculo O que eu fiz para merecer isso? A instituição Senac Rio encerrou as atividades teatrais da unidade e no final do segundo semestre do mesmo ano, nosso coletivo recebeu a grata surpresa de ser contemplado no primeiro edital da secretaria de estado de cultura, o projeto novas cenas que homenageou Martins Pena, onde montamos nosso primeiro espetáculo com fomento público “O Noviço” e no início de 2012 o espetáculo participou da mostra Martins Pena no Teatro Laura Alvim em Ipanema, e no final do mesmo ano e esse mesmo edital foi lançado e dessa vez com homenagem a Nelson Rodrigues e fomos novamente contemplados com a montagem “O Beijo no Asfalto”, apresentando no início de 2013 no teatro Gláucio Gil em Copacabana, com ambas montagens orquestradas pelo diretor e dramaturgo Ribamar Ribeiro.
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O grupo hoje conta com seis espetáculos ativos em seu repertório Pequenas Sagas Nordestinas (2006), O que eu fiz para merecer isso? (2011), O Noviço (2012), o Beijo no Asfalto (2013), Avesso (2015) e Perfume de Gardênia (2016). Temos como principal premissa, preconizar que através da arte, especialmente o teatro, que podemos transformar realidades adversas e por isso seu desejo de levar seu trabalho além de suas fronteiras.